sexta-feira, janeiro 26, 2007

As cegonhas e os bebés...

Ora bem... A pedido de muitas famílias... Bem, na realidade, foram só algumas... Para dizer a verdade, só três ou quatro pessoas é que pediram... Ou então ninguém me disse para voltar a escrever neste blog, depois do enorme fiasco que foi de debute! Mas como eu penso que támali ninguém me ter aplaudido, volto a insistir, para poder ser vaiado como deve ser, bombardeado com legumes de toda a espécie e feitio, etc, etc, etc.

Aproveitando o post cultural que foi a incursão pela estupidez felina e remorsos caninos, venho aqui apresentar-vos mais um segredo muito bem guardado do mundo animal: as cegonhas transportadoras de bebés! Eis a nossa faceta de David Attenborough a vir de novo à superfície...

Todos nós já ouvimos milhentas histórias sobre as cegonhas que trazem os bebés nos bicos, embrulhados num lençol branco. Aliás, eu possuo provas que isso é verdade!



Bem, a fotografia não está grande coisa, mas também as do monstro de Loch Ness não estão e as pessoas acreditam que ele (ou ela) existe.

Mas eu tenho informações ainda mais desconcertantes... Segundo a minha amiga nice-voice, há dois tipos de bebés. Mas sentem-se, que isto é um pouco complicado de explicar; eu próprio fiquei em estado de choque quando soube. Pois é, algumas cegonhas vêm de Paris e trazem aqueles bebés mais branquinhos, tipo copinhos de leite. Mas as outras trazem os bebés de Marrocos, e lá os bebés são mais escuros. Mas porque é que não nos explicam isto na escola? Ou os nossos pais não nos contam a verdade?

No entanto, nós, na National Támali Magazine, queremos contribuir para que vocês não morram burros, ignorantes, feitos calhaus com olhos (mais uma vez obrigado, nice-voice :-p)... Para muitos de vocês que estão a ler este post, e que têm a pele mais escurinha (tipo eu, isto é, quando vamos à praia ficamos logo bronzeados ao fim de um dia ou dois), a verdade é que os vossos pais vos compraram na candonga, ou seja, nos marroquinos, e tudo porque quiseram poupar uns cobres... Sim, há a candonga dos bebés!

Por exemplo, quando vamos ao Continente e vemos na zona dos puzzles um com um bebé dentro de uma couve (esta também dá pano para mangas, bebés dentro de couves, onde é que já se viu...), isso é uma espécie de menú... Os pais, embevecidos, olham para a figura e dizem "Olha que bonito! Será que temos dinheiro para ele?" (sim, os bebés compram-se). Se tiverem o suficiente, telefonam para o número que está no verso e lá vem o bebé de Paris. Mas há o outro caso:
- Querido, que lindo! Vamos levar este!
- Ok!
(Telefonema, bem longe da mulher)
- Queria encomendar um bebé.
- O número do seu cartão, por favor.
- 93949503789570.
(Pausa)
- Muito bem, que bebé deseja?
- Olhe, pode mandar um dos marroquinos? É que assim poupo dinheiro para ir logo à bola com a malta e depois ir beber uns copos e ver umas miúdas!

E é assim que eles chegam vindos de Marrocos. Mas a culpa também pode ser da mãe, caso queira ir comprar mais dois pares de sapatos para acrescentar aos 2837949 que já possui em casa!

National Támali Magazine, quebramos os estereótipos para si, na demanda pela verdade!

2 comentários:

Artemysa disse...

Antes de mais, parabéns pelo blog e pela fantástica veia satírico-ácida.

Eu acho que ainda há um mistério a resolver: como é que as cegonhas podem com os bébés. Será que os bébés prematuros vêm com as cegonhas principiantes, ou só com as incompetentes? E os bébés gordos tipo 6 kgs, hein? Vêm com as cegonhas halterofilistas? Pior, será que as cegonhas andam a meter esteróides?

Acho que o gajo das plantas da National Tamali Magazine deveria averiguar hehe

Anónimo disse...

Eh pa, eu não queria dizer, mas sinto-me obrigada a contribuir para o mais elevado nivel de cultura que se pode saborear neste blog. Então o que eu (não) queria dizer é que "diz-se por aí" que há outras maneiras de aprecerem bebés...e pensei que a National Tamali Magazine podia, num artigo do proximo numero, esclarecer os interessados nesta temática cientifica que é outras maneiras de aparecerem bebés... Fica o pedido de uma leitora assídua.