terça-feira, janeiro 22, 2013

O príncipe Harry respira…


Depois da Pepa querer uma mala Gucci… só mesmo a notícia de que o príncipe Harry matou afegãos para mostrar o quanto ridícula é o mundo das notícias e quanto ávidos andam para vender notícias sem sentido.
Parece que não há mais problemas no mundo para com que se preocupar, agora parece que o mundo se revolta contra o facto de o príncipe Harry ter admitido que matou afegãos no Afeganistão… ora isso é muito estranho… que coisa ridícula um militar em zona de guerra andar a matar inimigos (ou pelo menos querem nos passar a imagens de inimigos)! É que há coisas mesmo estranhas… qualquer dia andam para aí a dizer que os polícias deviam prender ladrões… que coisa ridícula!
Ah… está bem… ele é príncipe… eu esqueço-me que eles só deviam andar acordar princesas adormecidas com beijos… quer dizer… ele também pode tentar fazer isso com os talibans… não acredito é que saiam de lá princesas inocentes.
Agora imaginem o escândalo que não vai ser no mundo quando se souber que o príncipe Harry, respira, come e… desculpem a expressão… caga!
O horror!!!

Perceção da idade…


A questão geracional é transversal à humanidade, isto é, desde sempre que existem conflitos entre gerações. A geração mais recente acha-se mais avançada que a anterior e que é o futuro, enquanto por seu lado a geração anterior acha que a seguinte é rasca, sem valores e que a sua faz as coisas melhores, logo é melhor… enfim, todas as gerações passam por isto.
Além disso, a dado momento até a geração futura passa a ser a presente, o que significa que já existe uma nova geração, e voltamos ao mesmo… a futura é rasca e a nossa é que é boa!
Atualmente a minha geração é já a presente, o que significa que já existe a futura… mas quando é que nos apercebemos que já não somos a geração futura? Só um pequeno aparte: repare-se a geração presente, foi a geração futura mas na realidade nunca teve grande futuro, veja-se o presente… baralhados? Sim? Ainda bem!
Voltemos então a questão de quando nos apercebemos que já não somos o futuro… bem, isso normalmente acontece quando nos apercebemos também que estamos a ficar velhos!
Para a maior parte das pessoas a perceção desta realidade ocorre quando ao tentar realizar uma atividade que enquanto jovens não apresentava qualquer dificuldade de um momento para o outro faz doer todas as articulações conhecidas e outras até então desconhecidas; outra forma clara de nos apercebermos acontece quando após duas horas de luta a tentar por os filhos a dormir, se tenta ver um filme… normalmente o resultado é antes da primeira meia hora de filme já estar tudo a dormir… com o belo fiozinho de baba na cara!
Para outros, no entanto, como é o meu caso que contacta diariamente com a geração futura a perceção da idade pode ocorrer de formas peculiares.
Tudo aconteceu numa normalíssima aula de 11º ano de Biologia e Geologia, no momento final da aula enquanto os alunos arrumavam as suas coisas, um grupo comentava a nova versão do PES… pois… eu sou da geração Fifa, no entanto e graças ao contacto constante com a nova geração permite-me manter atualizado a nível de jogos…
A dado momento um aluno questiona-me se já tinha experimentado o novo jogo… quase de forma espontânea saí-me o seguinte comentário:
“Eu ainda sou do tempo em que para jogar à bola, tínhamos que pegar numa bola verdadeira e sair para a rua… além do que tínhamos que usar os pés para jogar!”
Momento de silêncio… Porra! Será que estou realmente a ficar velho! Já tenho comentários da gama... “No meu tempo…”!
Ora bolas, estou a ficar descontinuado!

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Austeridade no pacote…


Bem, aposto como mais de metade do pessoal que veio ter a este página, veio através da pesquisa no Google da palavra “pacote”…. seus malandros… andavam a procura de um bom pacote!
Uma outra parte veio pela palavra austeridade, palavra na moda em Portugal… infelizmente!
Seja como for ainda bem que aqui caíram, na realidade o assunto deste post já me anda a assolar a cabeça há algum tempo e é na verdade uma constatação de uma tendência… a diminuição do tamanho das embalagens dos gadgets… estão a ver… pacote… embalagem… não é pacote de taradice.
Lembro-me quando comprei o meu primeiro portátil, a caixa onde vinha era no mínimo opulenta! Tinha tantas  “sub-caixas” e vinha tudo tão bem embalado que a ideia de, depois de desembalado, voltar a embalar tudo da mesma forma era impossível. O nível de preocupação nas cores e textura da caixa era tal que o próprio computador ficava ofuscado dentro da sua embalagem. Na realidade, e no máximo da ostentação, dava mais nas vistas andar com a caixa na mão do que propriamente com o portátil… no entanto e após algumas tentativas não consegui instalar o Office na caixa… logo tive que começar a andar com o portátil para trabalhar.
Embalagens como estas davam gozo em abrir, o fabricante dava-nos a sensação que estava-mos a comprar algo de extrema importância e raro… quando na realidade era apenas mais um gadget igual a tantos outros… que tinham sido produzidos em série… mais um igual em muitos milhares…
Uns anitos mais tarde adquiri aquilo a que eu chamo o suprassumo pacotal… estou a falar do fantástico (não apenas o pacote) HTC Touch… para quem não se lembra, foi um dos primeiros smartphons touch, e um dos primeiros telemóveis desta marca, hoje em dia gigantesca, mas que na altura era cotada como mais um telemóvel de uma marca manhosa chinesa. O telemóvel foi fantástico… mas a caixa em que vinha era no mínimo divinal! Toda em preto mate, com apenas o emblema da HTC em prateado, quando se abria a caixa, o espetáculo continuava… a primeira e única coisa que se via era o telemóvel encaixado numa estrutura preta que não deixava ver os restantes acessórios… muito bem pensado… pois aquilo era o que se tinha comprado… nada mais interessava! Ao retirar esta estrutura e na parte inferior da caixa existiam todo um conjunto de arrumações com o restante material… saliento também que foi o único telemóvel em que o fabricante se preocupou em fornecer um peliculara para o ecrã. Novamente o que apetecia era deixar o aparelho dentro da caixa… Estava-mos no auge da era pacotal! Daí para a frente foi o degredo e a pobreza do pacote.
A minha perceção de tal foi a quando da compra de um disco externo WD, o aparelho em si é divinal em termo de design mas a caixa… a caixa… era um atentado aos adeptos do N.R.F.B. (Never Remove From the Box… movimento com muitos seguidores ao nível dos colecionadores de figuras de ação). Tratava-se de uma termoplast, uma daquelas irritantes caixas em plástico transparente moldado e que se adapta ao dispositivo embalado… quer dizer… a caixa até estava porreira pois parecia que o disco estava a flutuar no interior de uma caixa de cristal… mas todos já tiveram esta experiência… é impossível de abrir sem recurso a uma tesoura… e tesoura era algo que não tinha no momento… por isso demorei meia hora a retirar o disco… algo que ficou imortalizado numa série de fotografias via Skype para gaudio de amigos com que falava! Mas se na altura pensava que o pacote não poderia ficar pior… enganei-me!
Desde esses dias as embalagens não são mais do que isso, embalagens, estruturas que permitem armazenar os aparelhos muito direitos e que permitem melhor arrumação em stock! Os portáteis vêm dentro de caixas de cartão pardo alinhados e protegidos por guias tipo caixa de ovos… Claro que em termos ambientais e ecológicos este é o melhor processo, mas o meu lado de aficionado em gadgets reclama por pacotes opulentos… precisamos de ter aquela sensação de que estamos a comprar algo realmente importante e necessário.
No entanto o degredo total aconteceu quando comprei o meu atual telemóvel, um Galaxy W, o telemóvel em si tem dimensões ideais, fino e não muito grande, mas também não muito pequeno, ideal… logo à partida a sua embalagem não deveria também ser muito grande… mas a surpresa ocorreu quando recebi a sua embalagem… por momentos olhei com estranheza para a vendedora… como seria possível o telemóvel vir numa caixa que aparentemente era mais pequena que o próprio aparelho… será que a Samsung tinha entrado em modo IKEA… teríamos nós de construir o telemóvel? Viria ele às peças… Não o impossível tinha sido feito, o aparelho vinha dentro de uma caixa que aparentava ser mais pequena que ele, e ainda trazia carregador, auricular, bateria e manual de instruções! É o milagre da arrumação…
Tenho medo do que para aí vem… o pacote está a ficar pobre, mas prático! Voltaremos ao embrulho em papel pardo com cordel de ráfia… Medo!
Mas…como eu sou um tipo porreiro, e nunca me esqueço nem mesmo dos enganados… aqui vai um pacote!

Indemnização aos Maias…


É impressão minha, passado quase um mês, ou a famosa profecia Maia falhou? Aliás esta e todas as outras relativas ao fim do mundo… ora não foi no ano 1000, nem no ano 2000… hum e quer me parecer que também não foi no dia 21 de dezembro de 2012… mas claro isto é apenas impressão minha, pois podemos estar todos mortos e ainda ninguém se apercebeu! Parece que agora afinal é no ano 2060, isto segundo Newton… epá se foi o Newton é melhor começar a prepararmo-nos… é que o tipo até acertou noutras coisas assim tipo as Leis de Newton e assim… não acontecer!
Mas o problema aqui é o seguinte, que o mundo não tenha acabado ainda é como o outro… há coisas mais chatas… imaginem é a cacholada que todo o pessoal que estava a espera do fim do mundo não ficou… isso é que é chato!
Ah e tal, vou planear coisas até ao dia 21 de dezembro  de 2012 e não me preocupo mais… e vai na volta não aconteceu nada! Será que os sucessivos governos portugueses anteriores acreditavam nesta profecia… e vai daí toca de esbanjar e roubar e saquear, que não há crise que depois de 2012 não há nada! Pois é… deu merda, afinal sempre há 2013 e quem sabe até 2061… afinal o pessoal a quem devemos ainda cá estão… porra correu mal!
Ora como o fim do mundo não aconteceu eu acho que todos os lesados com esta situação da profecia deviam pedir uma indemnização aos Maias por falso testemunho!
Epá vai na volta ainda conseguimos mais um dinheirito para pagar a dívida…